quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dicas para o Documento de Posição Oficial

Queridos,

Faltam aproximadade 40 horas para começar o ONU Jr. 2010 !
Sei que muitos de vocês já fizeram o Documento de Posição Oficial (DPO). Mas aqui daremos algumas dicas importantes, retiradas do Guia de Conduta do ONU Jr. (disponível em http://onujr.com/guias/GUIA_CONDUTA_2010.pdf), para que vocês revisam ou façam o DPO de vocês.

No começo do DPO, deve-se colocar o Brasão do seu país, do Ministério das Relações Exteriores ou equivalente, seguido do nome do nosso comitê (Agência Internacional de Energia Atômica), o nome oficial do seu país (República Federativa do Brasil, Estados Unidos da América, etc.) e o tópico do nosso comitê (Terrorismo Nuclear e o Tratado de Banimento de Materiais Físseis). Colocar o brasaão da AIEA (disponível em: http://www.dw-world.de/image/0,,2015596_1,00.jpg) é opcional.

A estrutura do DPO deve ser a seguinte:
• Uma introdução geral claramente afirmando a posição de sua representação
• Uma sucinta declaração sobre a política de sua representação em relação àquele tópico.
• Aprofunde sua posição – procure se basear na Carta das Nações Unidas; acordos e resoluções queseu país ratificou; discursos do seu Chefe de Estado/Governo, seus ministros ou representantes em seu
comitê e quaisquer outros documentos internacionais.
• Referencie ações e experiências passadas da sua representação com o tópico (se houver).
• Inclua recomendações de ações a serem tomadas pelo Comitê.
• Conclua reafirmando a posição da sua representação.

Lembre-se de não utilizar a primeira pessoa so singular. Utilize a terceira pessoa do singular, em frases com o nome de sua representação, como por exemplo: "A República Francesa acredita..." ou "A Federação da Rússia incentiva...". Você também pode utilizar o nome da Capital Executiva do seu país, conjugando os verbos em terceira pessoa do singular, como por exemplo: "Buenos Aires defende..." ou "Pretória entende...". Outra alternativa é utilizar expressões como "nosso país", "nossa pátria" ou "nossa nação".

Caso você tenha qualquer dúvida, envie-nos um email !
aiea@onujr.com

Esperamos por vocês !
Até Sexta Feira!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

EUA derrubam na AIEA proposta para inspeção em Israel

24 de Setembro de 2010

A Assembleia Geral de 151 países na Agência Nuclear de Energia Atômica (AIEA), braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que monitora o uso da energia nuclear no mundo, derrotou por pequena margem uma tentativa dos países árabes para que Israel abrisse seu programa nuclear às inspeções da entidade.

O resultado foi considerado pelos Estados Unidos como positivo para o processo de paz no Oriente Médio. Das nações que enviaram delegados à votação hoje em Viena, 51 votaram contra a proposta de resolução, chamada "A capacidade nuclear de Israel". Quarenta votaram a favor e 23 se abstiveram. O restante não enviou delegados à sessão.

Em Jerusalém, a Comissão de Energia Atômica de Israel expressou a esperança de que a Liga Árabe "se absterá de levantar a proposta no próximo ano". Mas o Irã, que apoiou com entusiasmo a proposta da Liga Árabe, da qual não faz parte, prometeu que em 2011 reapresentará a moção na próxima assembleia geral do órgão.

O delegado dos EUA na AIEA, Glyn Davies, disse que a votação foi significativa no contexto das negociações em curso entre Israel e os palestinos e os planos apoiados por Washington para a região, os quais incluem uma grande conferência nos próximos dois anos para declarar o Oriente Médio uma região livre de armas nucleares.

Antes da votação, Washington, seus aliados e Israel reafirmaram que se a resolução fosse aprovada ela ameaçaria tanto as negociações em curso entre Israel e os palestinos quanto as chances de ocorrer no futuro uma conferência para livrar o Oriente Médio de armas nucleares.

Já os países árabes, com o apoio de Teerã, afirmavam o contrário, que justamente a aprovação da resolução é que permitiria inspeções ao programa nuclear israelense e que isso livraria no futuro o Oriente Médio de armas nucleares. Acredita-se que Israel seja o único país na região a possuir armas nucleares, embora o governo israelense jamais tenha admitido.

FONTE: Estadão Internacional
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,eua-derrubam-na-aiea-proposta-para-inspecao-em-israel,614910,0.htm

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Irã acusa líder da AIEA de parcialidade

O diretor-geral do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehu, disse que o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) está agindo parcialmente em detrimento do Irã, em entrevista à revista alemã Der Spiegel.

"O senhor (Yukiya) Amano deve ter cuidado para não perder sua legitimidade devido à sua parcialidade a favor de uma certa política", declarou Salehi na edição da próxima segunda-feira da revista.

"Não vamos aceitar este tom", disse, enquanto dirigia a Amano uma "advertência amistosa, mas séria para não se deixar manipular".

"Nós nos perguntamos: por acaso Amano busca um pretexto contra nós para um ataque? Mohamed El Baradei (seu antecessor) obteve o Prêmio Nobel da Paz por sua atitude neutra. Amano quer vincular seu nome a uma guerra? Amano quer uma catástrofe?", acrescentou Salehi.

Segundo ele, o diretor-geral da AIEA "não faz mais do que resgatar velhas acusações".

"Se recusamos dois inspetores, o que é do nosso direito, o apresenta como uma falta de cooperação", acrescentou o iraniano.

Em junho passado, o poder iraniano pediu a substituição de dois inspetores da AIEA por considerá-los parciais.


Fonte: G1

Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/09/ira-acusa-lider-da-aiea-de-parcialidade.html

terça-feira, 21 de setembro de 2010

China pede maior esforço da AIEA no desenvolvimento de energia atômica

Por Shi Liang
20 de Setembro de 2010

A China pediu hoje (20) à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que dedique mais esforços na promoção do desenvolvimento sustentável de energia atômica, reforce a segurança nuclear e resolva questões nucleares em regiões sensíveis.

Tal pedido foi feito pelo diretor da Agência Nacional de Energia Atômica da China, Chen Qiu, que está participando da Conferência Geral da AIEA, inaugurada hoje em Viena, capital austríaca.

Nesta reunião que durará quatro dias, os representantes dos 151 países membros da organização vão apresentar posições de seus respectivos governos.



FONTE:China Radio International Online (CRIonline)
Disponível em: http://portuguese.cri.cn/561/2010/09/20/1s126961.htm

Assembleia-geral da Agência Internacional de Energia Atómica está reunida em Viena

21 de Setembro de 2010
O debate em torno de um projeto de resolução dos países árabes sobre o arsenal nuclear de Israel centra os trabalhos da 34.ª assembleia-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). Os representantes dos 151 membros da AIEA estão reunidos desde ontem, na Áustria.


A 34.ª assembleia-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) começou ontem em Viena, na Áustria, marcada pelo debate em torno de um projeto de resolução dos países árabes sobre o arsenal nuclear de Israel.
A assembleia-geral anual, que reunirá até dia 24 os 151 membros da AIEA, deve tratar numerosos assuntos, designadamente a eleição de países para o conselho dos governadores, orçamento para 2011, segurança nuclear e cooperação técnica, mas os debates vão ser verdadeiramente dominados pela resolução contra Israel.
Os países árabes querem adotar uma resolução não vinculativa (simbólica), que apele a Israel - a única potência nuclear do Médio Oriente – a assinar o Tratado de Não Proliferação (TNP).
O texto deve ser examinado amanhã ou na quinta-feira.
Uma resolução neste sentido já foi adotada no ano passado com uma fraca maioria.
Os EUA e os aliados ocidentais temem as consequências da adoção de uma tal resolução este ano dado o recente recomeço das negociações de paz no Médio Oriente.
Washington também considera que a adoção da resolução poderia pôr em perigo a realização de uma conferência prevista em 2012 para um Médio Oriente desnuclearizado.
O diretor-geral da AIEA, Yukiyo Amano, referiu-se de passagem a este assunto durante o discurso de abertura da assembleia-geral.
“Espero que a conferência proposta para 2012 se realize com a participação de todos os Estados envolvidos e que termine com um resultado positivo”, afirmou.
Depois da adoção da resolução no ano passado, Amano ficou com a incumbência de convencer Israel a juntar-se ao TNP, o que cumpriu quando fez uma visita a Jerusalém, mas que não teve resultados, como assinala um relatório da AIEA publicado no início de setembro.
Os países árabes consideraram a ação de Amano “fraca e dececionante” e acusaram a AIEA de tratar de maneira diferente Israel, quando a agência investiga as capacidades nucleares da Síria e do Irão.
Ontem, o chefe do programa nuclear iraniano, Ali Salehi, criticou de novo a AIEA, cuja missão disse “não ser imparcial nem justa”.
Na abertura da assembleia-geral, Amano apelou para a ampliação do acesso à tecnologia nuclear para fins energéticos e médicos para os países em desenvolvimento.
Segundo Amano, até 2030, entre 10 e 25 países inaugurarão a sua primeira central nuclear, planeando muitos outros ampliar a vida útil dos reatores que já possuem.



FONTE: Jornal da Madeira Online
Disponível em: http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=5&id=162720&sdata=2010-09-21

sábado, 18 de setembro de 2010

EUA são contra texto a favor de assinatura do TNP por Israel

Durante o quarto e último dia de reunião dos governadores da Agência Internacional para a Energia Atômica (AIEA) em Viena, a União Europeia deu seu apoio a Washington para se opor a uma possível resolução, considerando que isto "poderia perturbar as atuais negociações israelo-palestinas", patrocinadas pela administração Obama.

Segundo os patrocinadores da criminosa ocupação israelense da Palestina, o texto relativo a Israel, considerado como a única potência nuclear do Oriente Médio, também poderia colocar "em perigo" um projeto de conferência para 2012, em prol da desnuclearização da região.

Para o embaixador belga, Franck Recker, "isolar a um país (...) poderia impedir a AIEA e seus países membros contribuir positivamente no estabelecimento de uma área sem armas de destruição em massa" no Oriente Médio.

Incrivelmente, o argumento citado pelo embaixador não é utilizado em relação ao Irã, um país signatário do TNP e que já reiterou diversas vezes que não pretende fabricar armas nucleares, mas que sofre isolamento por parte das potências ocidentais cada vez maior.

Os países árabes membros da AIEA desejam propor um projeto de resolução, de caráter obrigatório, para que se vote na próxima semana durante a conferência geral anual da organização.

No ano passado, uma resolução comparável, mas sem caráter vinculante, foi adotada por pequena maioria.


A conferência de revisão do TNP adotou de forma consensual, em fins de maio, uma declaração final na qual se prevê a celebração, em 2012, de uma conferência internacional favorável à criação de uma área sem armas nucleares no Oriente Médio.


FONTE: Portal Vermelho
Disponível em: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=137280

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Países árabes devem pressionar Israel em agência nuclear da ONU

VIENA (Reuters) - Os países árabes prometeram na quinta-feira intensificar a pressão sobre Israel para que se una a um pacto global contra armas nucleares, desafiando as advertências dos Estados Unidos de que essa atitude poderá afetar as conversações de paz no Oriente Médio.

Indicando falta de disposição para um comprometimento, os países árabes membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também criticaram duramente um relatório do diretor do organismo sobre as capacidades nucleares israelenses, dizendo que o texto é "fraco" e "sem substância."

Os Estados Unidos e seus aliados do Ocidente pediram que o grupo cancele uma planejada resolução para a assembleia anual da AIEA, na semana que vem, solicitando que Israel assine o Tratado de Não Proliferação Nuclear e coloque todas as instalações atômicas do país sob a vigilância do organismo da Organização das Nações Unidas (ONU).

Israel -que se supõe seja o único país do Oriente Médio a ter um arsenal atômico- e Estados Unidos consideram o Irã como a principal ameaça de proliferação da região e o acusam de tentar desenvolver armas atômicas. Teerã rejeita a acusação.

O enviado de Israel à AIEA afirmou que a iniciativa árabe tinha motivação política e afirmou que era um "direito soberano" decidir se aderia ou não ao tratado, afirmaram diplomatas que participaram de uma reunião a portas fechadas do conselho da agência.

Os países árabes obtiveram pouco apoio para uma resolução similar na conferência geral de 2009 da AIEA (que reúne 151 países), mas os EUA tiveram de fazer um forte lobby para evitar uma repetição neste ano.

O enviado norte-americano à AIEA afirmou que a resolução alvejando Israel atrapalharia os esforços mais amplos em 2012 rumo ao estabelecimento de uma região livre de armas de destruição em massa e também poderia atrapalhar as negociações de paz entre israelenses e palestinos.

"Isso apenas enviaria um sinal negativo ao processo de paz mais amplo", disse o embaixador Glyn Davies a jornalistas nos bastidores de uma reunião de conselho da AIEA, com 35 países.